sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Meu amigo Michael Jackson- Parte 66

Ele esperava que as entrevistas de Bashir o ligariam com seus fãs e ao público em geral. Ele queria ser aberto sobre sua vida e ser compreendido. Ele achou que a entrevista seria algo que poderia se orgulhar, algo que ele iria mostrar aos seus filhos um dia, uma parte de seu legado.
Em vez disso, pela segunda vez em sua vida, o mundo pegou a maior paixão de Michael - as crianças - e o acusou de fazer o oposto: feri-las.
Eu pensei que isso era mais do que f**** com ele. Era horrível. Eu havia conhecido Michael durante a maior parte da minha vida. Ele foi a pessoa mais mágica que já conheci.
'Quando nós tomamos conhecimento da resposta da imprensa e do público sobre o vídeo, Michael ficou desapontado, mais que qualquer outra coisa.
'Eu confiei em Uri' disse ele. 'Eu confiei em Martin Bashir. Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. Está tudo distorcido. Era para eu ter edição final.'
Michael nunca falou com Uri Geller novamente, mas ele se culpou por ter confiado nas pessoas erradas. Ele não disse isso, mas eu vi, na sua decepção, a constatação de que, no final do dia, o desastre também era da sua responsabilidade.
No passado, o desprezo de Michael pela opinião das pessoas o impedia de responder publicamente, mas agora que ele tinha filhos, ele estava determinado a ajustar a questão. Ele emitiu uma declaração dizendo que achava que o vídeo era uma farsa da verdade.
Então, Michael e eu falamos com Marc Schaffel. Michael sabia que Marc faria o trabalho, mas ele também gostava de trabalhar (com Marc) porque (Michael) podia brincar com ele. Marc adicionava leveza para cada desafio. Decidimos fazer um vídeo de refutação, mostrando o verdadeiro Michael e expondo as deturpações viciosas de Bashir.
Meu foco agora era usar a filmagem que Michael tinha feito, a fim de limpar o nome de Michael. Eu imediatamente comecei a trabalhar com Marc sobre o vídeo de Michael Jackson: The Footage You Never Were Meant to See.
Nós nos esforçamos para lançar um filme que mostrasse a edição manipuladora de Bashir, e então a versão real, para que os espectadores pudessem ver exatamente como as palavras de Michael tinham sido descaradamente distorcidas, para mostrá-lo sob uma luz negativa.
Por esta altura, Marc Schaffel perguntou a Debbie Rowe se ela queria participar da contraprova. Marc tinha conhecido Debbie durante anos. Na verdade, foi através de seu antigo empregador, o Dr. Klein, que Marc e Michael se conheceram.
Debbie não estava feliz com a cobertura da imprensa sobre Michael, ela mesma e as crianças. Algumas histórias, como o bebê na varanda, colocavam claramente em questão a competência de Michael, como um pai.
Outros criticaram a estrutura da família, acusando a mãe das crianças de ser 'sem coração', vendendo seus filhos para Michael. Debbie estava frustrada por ser incapaz de defender suas decisões e sobre as habilidades paternas, enquanto Michael, (chateado) por causa da cláusula de confidencialidade em sua sentença de divórcio.
'Eu não gosto de como a mídia está retratando Michael' ela disse a Marc. 'Eu não tenho problemas em me expressar, se Michael estiver disposto.'
Assim, Michael e Debbie assinaram um acordo, dando-lhe permissão para falar sobre ele como um pai. Não ditando o que ela diria, mas apenas a deixando livre para expressar suas opiniões, em uma entrevista com Marc.
Tinha sido um grande ponto, no divórcio, que ela estaria proibida de falar qualquer coisa sobre as crianças e Michael, de modo que ela queria ter certeza de que Michael estava sinceramente disposto a deixá-la falar.
E assim, antes da entrevista, Debbie e Michael se falaram várias vezes. As conversas foram amistosas, e eu pude ver que Michael estava feliz por estar de volta em contato com ela. Eles tinham sido amigos por anos, antes de os meios de comunicação e os advogados complicarem os assuntos.
Em sua entrevista, Debbie disse:
'Meus filhos não me chamam de mãe, porque eu não quero isso. Eles são os filhos de Michael. Não é que eles não sejam meus filhos, mas eu os tive, porque eu queria que ele fosse um pai. Creio que existem pessoas que deveriam ser pais, e ele é uma delas.'
Em meio ao trabalho de refutação, voltamos de Miami a Neverland, para lidar com o ataque da mídia pós-Bashir. Havia tanta coisa acontecendo que eu chamei Vinnie, que veio para me ajudar. E Gavin Arvizo e sua família se juntou a nós também, que procuravam um refúgio da imprensa voraz.

Créditos a http://offthewall.forumeiros.com

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