sábado, 22 de outubro de 2011

Michael Jackson e Clara!hehe



Com licença, moça… 

- Eu?! 
- Sim… Meu patrão está te convidando para dar uma volta. 
- Seu patrão?! Quem é você? 
- Sou segurança. Meu patrão é Michael Jackson e ele me pediu pra vir aqui te chamar… 
- Ah claro, o Michael! Avise a ele que eu só estou esperando o Paul McCartney sair da festa e já vou. - Mas moça, é sério. 
Final de 1996. Saía de uma festinha um pouco “alegre” com uma amiga, com quem dividia meu apartamento em Los Angeles, quando fui abordada por um homem alto, de pele morena, que usava terno e se dizia segurança do meu grande ídolo, o cantor Michael Jackson.
 - Ah, cara, por favor. Vai atrás de outra!
 

- Mas meu patrão escolheu você! O carro está logo ali. – Argumentou apontando um carro do outro lado da rua, a certa distância. Michael provavelmente já esperava que eu não acreditasse com facilidade em seu segurança e assim que ele apontou o carro luxuoso do outro lado da rua, vi o vidro traseiro descendo. Alguém acenou lá de dentro. As mãos realmente pareciam as do Michael, coisa que toda fã apaixonada reconhece de longe. Resolvi arriscar e, achando graça da situação, fui com o segurança. Disse pra minha amiga não me esperar em casa, ambas riram debochadas, não acreditando em uma palavra se quer que aquele homem estava dizendo. Atravessando a rua senti certo desconforto, até medo talvez. Esperava Qualquer coisa, menos o Michael. Quando cheguei perto do carro o vidro já tinha sido fechado e o segurança abriu a porta traseira para que eu entrasse. Assim que a pouca luz da rua invadiu aquele banco e eu pude ver quem estava no carro, senti como se tivesse levado um soco no estômago, um frio na barriga como nunca tinha sentido antes, meu coração batia forte e acelerado, minhas mãos ficaram geladas e suavam. Não sabia o que fazer, estava petrificada. Por mais barulho que as pessoas que saíam da festa faziam, eu me encontrava num silêncio inexplicável, só ouvia a minha mente com mil pensamentos rápidos. Era como se de repente ninguém além de Michael existisse. Fiquei ali parada alguns segundos, mas a sensação é de que estava ali a horas, como se o tempo tivesse parado só pra que eu pudesse admirá-lo. Ele estava todo de preto, chapéu, camisa e uma calça social. Michael abriu um sorriso pra mim, me estendeu a mão e pediu para que eu entrasse. Deslizei minha mão na dele como quem toca um veludo, suavemente e bem devagar para sentir cada milímetro de sua pele. Quase entrei em êxtase por estar tocando-o pela primeira vez. Michael me segurou firme e puxou para me ajudar a entrar no carro. Assim que me sentei o segurança fechou a porta e foi se acomodar no banco do passageiro. 
- Você está bem? – Perguntou com um sorriso encantador.  
- Estou sim, Michael… 
- Que bom. Estava dando umas voltas e quando passei por aqui não pude deixar de notá-la. Como se chama? 
- Clara. – Respondi ainda tentando entender o que estava acontecendo. 
- Clara, espero não estar atrapalhando nada… 
- Não Michael, só estava indo embora da festa… 
- Nesse caso podemos dar umas voltas e ir pra minha casa. O que acha? 
- Eu adoraria. – Sorri. 
Durante o caminho Michael fez perguntas sobre minha vida, como se realmente quisesse me conhecer melhor. Era um homem muito inteligente e divertido, mas ao mesmo tempo ria com vergonha e olhava pra baixo desviando seu olhar do meu como um garotinho acanhado. Ele ainda estava meio tímido, parecia estar envergonhado por deixar tão claro quais eram suas intenções comigo a partir do momento que me escolheu e mandou seu segurança me chamar. Eu nunca tinha feito uma coisa dessas na vida. Sempre me preservei muito, costumava ter relacionamentos sérios, mas quando o assunto é Michael Jackson, acho que toda mulher sempre abre uma exceção. Quando o carro parou já em sua casa, Michael levantou-se antes de mim e me ajudou a descer. Um segurança abriu a porta principal para que entrássemos e fui conduzida por Michael até uma sala mais discreta, onde não seríamos incomodados. A sala era ampla e agradável, muito bem decorada. Tinha sofás grandes, alguns pufes, um alçapão no chão que deveria dar numa adega e um balcão com umas garrafas e algumas taças. 
- Sente-se, fique à vontade. – Disse enquanto colocava algum cd no aparelho de som. 
- Obrigada, Michael. 
Me acomodei e fiquei olhando o ambiente. “Estou na casa do Michael Jackson!”, pensava ainda perplexa com o coração batendo à mil. Nunca poderia imaginar que isso aconteceria comigo. Também não poderia deixar de observá-lo, com toda certeza Michael nunca esteve em melhor forma como estava naquela época. 
- Bebe, Clara?  
- Te acompanho. – Respondi acordando do transe. 
Michael escolheu uma garrafa de vinho que já estava pela metade.  
- Esse aqui é um dos melhores que já tomei! Acho que vai gostar.
– Disse animado, enquanto servia duas taças. Começamos a beber enquanto tínhamos uma conversa muito agradável. Michael era totalmente encantador e definitivamente não parava de falar. Dessa vez falava mais sobre ele mesmo, respondia às minhas perguntas mais íntimas e até me confessou estar se sentindo muito só e triste aquela noite. Ele não havia se insinuado de nenhuma forma pra mim até então e eu já estava completamente seduzida por ele. Pouco demorou pra acabarmos com o resto daquela garrafa e para Michael, que bebeu muito mais que eu, ficar mais solto. 
– É dessa garrafa não sai mais nenhum pingo! – Constatou rindo, segurando a  garrafa de boca pra baixo. 
- Vai querer beber mais vinho, Michael? 
- Não mais. Agora quero beber você, sem desperdiçar nenhuma gota. 
Me surpreendendo sem nenhuma sombra de timidez, Michael ficou me olhando seriamente, esperando minha reação. Nunca conseguiria responder algo à altura nervosa da maneira que estava. Apenas sorri maliciosamente. Então, Michael passou a língua nos seus lábios os deixando úmidos e os mordeu de forma que se notava como eram macios. Levantou-se e estendeu uma das mãos para que eu ficasse em pé com ele. 
- Vem comigo. – Chamou levando a outra mão atrás de sua cabeça para empurrar seu chapéu pra frente como faz em suas performances. Rimos um para o outro.  
- Michael, já vou avisando que não sei dançar muito bem.  
- É só deixar o seu corpo vir com o meu. Se entregue. 
Michael tocou meu braço, foi deslizando até chegar à minha mão e a colocou suavemente no seu ombro. Deu um pequeno passo à frente para que nossos corpos se encostassem. Senti o calor do seu corpo. Senti calafrios. Seu pescoço ficava na altura do meu rosto o que fazia com que seu cheiro ficasse ainda mais forte e perturbador pra mim. Seu cheiro era másculo e doce, tipo de mistura que só se acha em Michael Jackson. 
- Vamos deixar que nossos corpos dancem como se fossem um só.  
Michael tocou minhas costas perto da nuca tão delicadamente que tinha que me concentrar para senti-la em contato comigo. Então ele desceu com um dedo pela linha da coluna, me fazendo sentir arrepios e, chegando à altura da cintura, me trouxe num puxão firme. 
- Dançar é uma conexão silenciosa, é como um ritual que exige sintonia entre nós. Dançar pra mim é como fazer amor com uma mulher. Já estava engolindo seco, amolecida com suas insinuações. Minha outra mão estava dada à do Michael, nos fazíamos carinhos. Michael encostou sua testa na minha e nos olhamos. Nossos rostos estavam tão próximos que eu podia sentir seu hálito quente e sua respiração vindo contra a minha. Dançávamos bem lentamente. 
- Sente a música?  
- Sinto. 
- Sente desejo? 
- Muito. 
Michael segurou meu rosto e encostou seus lábios nos meus. Nossos lábios não estavam secos nem úmidos, por isso grudavam um ao do outro com facilidade conforme nos movimentávamos. Por algumas vezes Michael abria sutilmente a boca, como se fosse me beijar e só passava os lábios nos meus novamente. Aquele prazer todo já estava virando quase que uma tortura, precisava sentir o seu gosto. Ficamos ali dançando devagar, sentindo nossos corpos. Só então percebi que Michael não tinha pressa. Percebi que Michael era o melhor dos amantes. A essa altura as mãos dele já passeavam por todo meu corpo de maneira suave e sensual, Michael estava me envolvendo. Comecei a alisar todo seu corpo também. O abraçava como se ele estivesse querendo escapar. Era notável que os dois não agüentavam mais ficar apenas naquilo… Ele então me segurou pela cintura por baixo da blusa. Senti calafrios com seu toque. Michael foi subindo suas mãos de forma que minha blusa subia junto. O ajudei e ergui meus braços para facilitar. Michael pegou minhas mãos e as colocou no primeiro botão de sua camisa para que eu o abrisse. Estava me deixando ser totalmente conduzida por ele. Fui abrindo seus botões enquanto ele passava suas mãos em seu próprio corpo disfarçadamente, como quem estava tentando se conter. Olhava cada centímetro do meu corpo com muito desejo. Assim que acabei de desabotoar, Michael tirou a camisa e veio andando à minha volta como um animal cercando sua presa. Parou atrás de mim e abriu meu sutiã. Colocou suas mãos nos meus ombros pra empurrar as alças e eu o vi caindo no chão. Michael foi descendo com as mãos pelos meus braços até ficarmos de mãos dadas novamente. Então, encostou seu corpo nu nas minhas costas. Senti um calor inexplicável vindo dele. 
- Vê como estou quente? – Perguntou beijando-me a nuca.  
- Aham. – Respondi quase desfalecendo. 
Ele riu e ainda atrás de mim, abriu o botão da minha calça. Foi abaixando o zíper tão devagar que via cada gominho sendo aberto, um a um. Empurrei o jeans pra baixo e deixei cair. Michael apertava minhas coxas e começou a rebolar atrás de mim. Foi então que senti seu membro começando a ficar ereto e enlouqueci completamente. Joguei minha cabeça pra trás, deixando-a encostada em seu ombro. Michael continuava rebolando com a música e se aproveitou da minha posição para beijar meu pescoço. 
- Pode me sentir?  
- Posso… – Mal conseguia responder. 
- Estou louco pra dançar dentro de você. 
- Eu dançaria mil passos por isso… 
Michael me fez sentar novamente no sofá enquanto ele tirava seus sapatos. Agachou-se depois na minha frente e terminou de tirar minha calça, em seguida envolveu meus pés com suas mãos grandes para tirar minhas sandálias. Com movimentos delicados, Michael me deixou descalça e me deu um beijo quente e molhado perto do tornozelo. Tremi. Queria provar o gosto daquele beijo. Ele então, levantou-se e tirou o cinto. Enquanto o fazia, fiquei olhando admirada. Seu corpo tinha medidas perfeitas, com algumas manchinhas na sua pele branca que até então só tinha sentido como era macia nas minhas costas. Seus pés e mãos grandes faziam jus ao tamanho do volume que estava quase estourando o zíper da sua calça social. Seu cheiro tinha tomado conta do lugar de forma que eu o sentia mesmo quando não ele estava próximo. Michael estava me ofertando pequenas partes dele para que quando o tivesse de verdade pudesse aproveitar da melhor maneira. Como quem diz que quem passa vontade dá mais valor, ele sabia como deixar uma mulher cada vez mais apaixonada por ele. Achei que já ia tirar a calça também, mas me lembrei que ele não tinha pressa. Michael sentou-se no meu colo de frente pra mim, se apoiando no sofá com os joelhos. Mais uma vez senti todo o calor do seu corpo perto do meu e seus pés um pouco gelados tocando minha perna. Eu já não o queria mais. Eu precisava dele. Michael segurou minhas mãos para que eu não o tocasse e mordeu meu queixo. Nunca imaginei estar com um homem, quase nus, e ter vontade de implorar por um beijo. Ele curvou-se um pouco e, para ajudá-lo, estiquei o meu tronco. Michael respirava fundo perto dos meus seios e começou a beijá-los, suaves beijos que me causavam arrepios e faziam me contorcer de prazer. Lambeu então, delicadamente um de meus mamilos, me fazendo perder o resto das forças que ainda tinha. Soltou minhas mãos para poder segurar meu rosto ternamente. Mais uma vez encostou sua testa na minha e ficamos nos olhando por alguns instantes. Instantes nos quais desfrutei das temperaturas do seu corpo no meu, do cheiro do seu perfume misturado ao cheiro natural que emanava com o seusuor, seu hálito misturado ao meu. Tentava eternizar aqueles momentos na minha memória. Nossos olhos não se desgrudaram até Michael fechar os dele para finalmente invadir minha boca com a maciez da sua língua. Foi sem dúvidas o beijo mais maravilhoso de toda minha vida. Nossos lábios se tocavam ao passo que nossas línguas se acariciavam dentro de nossas bocas. A sincronia era perfeita. Ainda pude sentir um pouco do gosto do vinho que tínhamos tomado. Michael foi me deitando e ficou em cima de mim apoiando suas mãos no sofá, ficando com o corpo um pouco distante do meu. Puxei seus cabelos pra inclinar sua cabeça pra trás para que seu pescoço ficasse em evidência, as veias saltavam e Michael respirava ofegante com a boca um pouco aberta, esperando pelo que eu ia fazer. Passei minha língua por todo seu pescoço, sentindo gosto do perfume em algumas partes e em outras o gosto de sua pele suada. Ele cerrava os dentes impedindo que alguns gemidos saíssem. Repentinamente levantou-se ficando de joelhos e abriu o botão de sua calça.  
- Sente-se. – Sorriu malicioso.  
Sentei-me ficando com o rosto na altura de seu membro e sorri pra ele de volta. Michael começou a abrir o zíper de sua calça da mesma maneira que abriu o meu: tão devagar que quase podia se contar quantos gomos ainda faltavam para ele estar completamente nu. Assim que o zíper chegou ao final, ele soltou a calça que lhe caiu até os joelhos. Michael estava nu na minha frente. Parecia ser uma pintura de tão bem feito que era. Vi suaves definições de alguns músculos no seu abdômen magro, suas coxas estavam realmente grossas naquela época e musculosas como são as de qualquer dançarino. No meio, seu membro estava ereto e era muito grande, o que me fez entender o volume quase sempre indisfarçável nas suas calças. Comecei a alisar suas coxas, apertá-las. Passei a mão por seu abdômen dando delicados arranhões. Michael gemia e queria mais. - Me toque. Quero sentir-me queimando por dentro.  
Sorri satisfeita. Peguei com vontade no seu pênis. Seu membro tinha uma textura muito macia, estava teso e muito quente. Sentia as veias pulsando na minha mão. Iniciei os movimentos de vai e vem bem devagar. Procurei a mão do Michael com a mão que me estava livre. Enlacei meus dedos em seus dedos compridos e vim os trazendo pra perto de mim. Senti o cheiro de sua mão e a passei em
meu rosto como um carinho que me fez fechar os olhos. Então coloquei seu dedo indicador na minha boca e o chupei simulando um sexo oral enquanto intensificava os movimentos em seu pênis. Michael gemia forte. Estava começando a se contorcer quando segurou minha mão para que eu parasse. Michael beijou meus lábios suavemente e levantou-se do sofá para tirar sua
calça, pude vê-lo nu por inteiro. Aproveitei e também tirei a última peça que eu ainda usava. Ele olhou-me com muito desejo. 

- Uh! – Gemeu fazendo seu famoso bico.  
- Céus! Você é muito lindo! – Elogiei completamente encantada. 
Ele olhou pra mim sorrindo um de seus sorrisos iluminados, tirou o chapéu de sua cabeça, colocou na minha e estendeu-me a mão. 
- Dança comigo novamente? – Perguntou beijando-me a mão.  
- Com prazer… 
Rimos um para o outro. Fui chegando perto de Michael até nossos corpos nus se encontrarem. 
- Fique bem junto ao meu corpo agora. – Disse me abraçando.  
Michael me beijou novamente, um beijo demorado que nos permitia explorar nossas bocas. Sua língua acariciava a minha lentamente e me fazia querer aquilo pra sempre. Ele puxou meu lábio inferior em sua boca e o chupou delicadamente e depois, acariciou meus lábios com a língua. Suas mãos ficaram a massagear meus seios enquanto eu lhe ofertava carinhos nas costas. Michael dava suaves gemidos. Nosso beijo foi então ganhando mais ritmo e Michael começou a mexer os quadris de forma que eu sentia seu membro esfregando em meu ventre. Seu suor molhava meu corpo que pedia pelo dele. Eu arranhava suas costas em sinal de desespero. Já gemíamos quando Michael me suspendeu pelas pernas na altura de sua cintura. Enlacei-as nele, bem como meus braços no seu pescoço. Nossos olhos se encontraram. 
- O que quer de mim essa noite?  
- Quero que me ame. Somente me ame Michael, até você não saber como… Michael foi deixando meu quadril descer para que pudesse penetrar seu membro
em mim. Senti todo meu corpo estremecer quando seu pênis tocou minha vagina. Michael sorriu de forma extremamente maliciosa por me ver sentindo prazer antes mesmo dele começar. Olhou-me fundo cerrando os dentes em sinal de força. Michael empurrou-me pra baixo e enfiou seu membro todo em mim. Minhas pernas estavam amolecidas, quase não conseguia mantê-las em volta dele. Michael dançava. 

- Oh Deus! – Exclamei querendo encontrar forças.  
- Apenas sinta. Isso não é bom? 
- É muito, Michael… É bom demais! 
- Você ainda não viu nada! 
Michael me beijou enquanto ajudava-me com suas mãos a subir e descer em seu colo. Apertava-me como se me quisesse ainda mais. Meu corpo deslizava nodele. Seus gemidos confundiam-se com a música. Eu sinceramente achava que não ia agüentar tanto prazer. 
- Deixe o amor nos tomar durante horas… – Disse rouco em meu ouvido.  
- Eu não vou desperdiçar nem um minuto desta noite! 
- Isso, Clara. Porque nesta noite minha dança é toda dedicada a você! 
Michael Jackson, o mito, dançava dentro de mim para o nosso prazer. Perguntava-me o que eu teria feito para merecer isso num dia tão comum. Perguntava-me o que poderia fazer pra que aquilo não acabasse jamais. Ficamos naquela sincronia até a posição se tornar cansativa. Michael então se sentou no sofá comigo sentada em seu colo. Seu membro ainda latejava dentro do meu corpo. 
- Vai… – Disse ele ofegante.  
Sorri pra ele e brinquei arrumando melhor seu chapéu na minha cabeça.  
- Ficou linda com ele, Clara! – Elogiou sorrindo. Beijamo-nos novamente. Comecei a rebolar em seu colo, queria de qualquer forma fazer Michael sentir muito prazer. Subia e descia no seu pênis com ritmo. Podia assistir as caras de prazer de Michael, ele lambia e mordia os lábios, franzia a testa com os olhos fechados enquanto suas mãos procuravam em mim o que apertar. Abria os olhos e me encarava profundamente com a boca aberta para respirar fundo. Notava-se a busca pelo fôlego pelos movimentos de sua barriga. Gemia forte. Eu já estava perto de um orgasmo quando Michael veio contendo meus movimentos com suas mãos na minha cintura. Olhávamo-nos cheios de desejo. Michael foi subindo sua mão pelas minhas costas firmemente e me trouxe pra mais perto do seu corpo num abraço. Beijou meu ombro e seguiu lambendo até meu pescoço. Parou na minha orelha e ficou beijando-a. Eu passava meu rosto em seu pescoço para sentir seu cheiro e me lambuzar em seu suor. Ainda movimentava sutilmente meu quadril, arrancando alguns gemidos falhos do Michael diretamente no meu ouvido. 
- Levante-se. – Pediu sussurrando.  
Ergui meu corpo vagarosamente bem próximo a ele, para provocá-lo. Antes que me afastasse, Michael segurou-me pelo quadril e começou a beijar meu ventre, que estava à altura do seu rosto. O segurei pelos cachos procurando me restabelecer da onda de prazer que invadiu meu corpo ao sentir seus lábios. Seus beijos foram descendo até sua língua invadir-me. Michael acariciava minhas pernas e pés enquanto sua língua aveludada e quente estimulava meu clitóris incessantemente. Michael sugava-me. Minhas pernas começaram a tremer fazendo Michael parar. Levantou o rosto para olhar minha expressão de prazer e sorriu satisfeito. Michael levantou-se ficando próximo a mim e me ofertou carinhos no rosto. Fiquei olhando-o atentamente. 
- Você disse ser minha fã…  
- E sou. – Afirmei intrigada. 
- E o que as fãs imaginam fazer com seus ídolos? – Sorriu cinicamente. 
- Muita coisa, Michael. Todo tipo de coisa. 
- E o que você mais desejava fazer comigo, Clara? 
Engoli seco, até um pouco surpresa. Fiquei breves segundos buscando um pouco de coragem para responder a esse novo Michael que estava na minha frente: livre da timidez de uma vez por todas e com uma expressão forte, extremamente sexy. 
- Esqueça a vergonha, Clara. Me conte! – Disse ele antes que pudesse responder. Até aquele momento, Michael já tinha feito quase tudo que eu sempre sonhei  fazer com ele como homem. Mas ainda faltava uma coisa. 
- Sempre quis sentir o gosto de cada centímetro do seu corpo. – Sorri.  
Michael esboçou um sorriso malicioso enquanto abria sutilmente a boca em sinal de surpresa. Olhava-me fundo. Mordeu seus lábios de forma provocativa e foi deitando-se no sofá. 
- Então venha me provar.  
Suas palavras chegaram a meus ouvidos queimando, fazendo-me explodir de prazer por dentro. Michael estava à minha disposição. Poderia fazer o que quisesse com ele naquele momento e o que eu mais queria era lhe dar prazer. Ajoelhei-me entre suas pernas e fiquei admirando-o um pouco. Michael ergueu o tronco apoiando-se no sofá com os cotovelos e ficou me olhando. Fiz com que Michael flexionasse as pernas e comecei a alisá-las suavemente, dos seus pés até a virilha. Vi sua coxa arrepiando-se. Aproximei-me de seu tronco e continuei alisando-o pela barriga com as pontas dos dedos. Michael se contorcia com os arrepios e seus gemidos baixos me deixavam louca. Entregamo-nos em mais um beijo sedento. Mordi seu lábio com delicadeza e deixei meus dentes escorregarem naquela maciez até o final. Mordi seu queixo e o chupei. Fui descendo pelo pescoço do Michael com chupadas até os ombros. Fiquei ofertando-lhe carinhos com minha boca naquela região e até onde conseguia alcançar do começo de suas costas. Michael já se contorcia mais e tirou o chapéu da minha cabeça para usá-lo para cobrir suas expressões de prazer. Fui descendo com beijos e chupadas por todo seu peitoral e abdômen bem devagar. Meu paladar se deliciava por todo seu corpo enquanto meus ouvidosse deliciavam com seus gemidos marcantes. Desci até suas coxas novamente. Fiquei beijando e chupando-as na parte interna. Percorria toda sua virilha com minha língua. Michael gemia mais alto, com mais freqüência, mais ritmo. Seus gemidos formavam uma excitante melodia. 
- Me experimente por inteiro, Clara… Não era isso que queria? – Falava pausadamente buscando forças. Cheguei então, perto do seu membro e fui beijando por toda sua volta até que nenhum de nós agüentasse mais. Parei por alguns segundos de beijá-lo. Michael abaixou o chapéu que segurava tampando todo seu rosto de forma que ficasse só com os olhos à mostra. Encaramo-nos. Segurei firme seu membro e o lambi do começo ao fim. Michael gemeu e deixou o corpo cair no sofá. Vê-lo sentindo prazer me deixava em êxtase. Comecei a lamber apenas a cabeça, dei algumas chupadas deixando-a bem molhada. Deslizei os dentes o mais suavemente que consegui sobre aquela superfície molhada e escorregadia. Michael apertava o estofado e continuava gemendo de forma perturbadora. Fiquei chupando, quase que degustando apenas a cabeça de seu pênis que latejava na minha mão. Provava dele mais esse sabor. Eu o torturava agora. Desci com chupadas e lambidas por todo pênis até o seu testículo e o chupeidelicadamente enquanto agarrava suas coxas firmes. Michael suspendeu o tronco novamente numa busca por fôlego. Ficou naquela posição, apoiado pelos cotovelos, me assistindo. Continuei provocando-o. - Você não deveria me provocar dessa forma. – Advertiu com uma voz rouca extremamente sedutora. 
- Por que não? 
- Porque posso perder completamente a cabeça. 
- E por que não perde? 
Michael sorriu numa expressão de tesão descarada. Encaixou sua mão por entre
os meus cabelos e me trouxe para si para um beijo desesperado. Pegou-me em seguida pelos ombros de maneira firme e me olhou profundamente. 

- Gostou do meu sabor? – Questionou de maneira cínica.  
- Sem dúvidas… Mas eu ainda queria mais. 
- Eu sei. E você vai ter de mim o que quiser… 
Michael me empurrou com delicadeza para que eu deitasse. Deixei meu corpo cair no couro gelado e encostei minha cabeça no braço do sofá. Ele então colocou um joelho de cada lado do meu corpo, pouco à cima da altura da minha cintura e manteve o corpo ereto. Ficou assim me observando de cima. Seu membro estava na altura do meu rosto, mas ainda um pouco distante. 
- Você tem que entender que eu estou no controle… E eu sei que você gosta!  
Assim que concluiu a frase, Michael abaixou a frente do chapéu puxando-o pela aba, deixando apenas a sua boca visível pra mim. Começou então a se masturbar ali, na minha frente, a poucos centímetros do meu rosto. Achei queia explodir de tanto desejo. Com uma mão ele explorava seu próprio membro do começo ao fim na velocidade que queria. A maneira como abria, lambia e mordia sua boca denunciava quanto tesão ele estava sentindo. Com a outra mão Michael se alisava, ia do seu abdômen até suas coxas. Seu corpo, que brilhava como se tivesse tomado um banho de óleo por causa do suor, foi adquirindo movimento, entrando no ritmo do seu prazer. Ele conseguiu o que queria. Fez com que me arrependesse profundamente de ter apenas lhe provocado. 
- Michael… – O chamei quase desfalecendo.  
Ele diminuiu a velocidade de uma mão no seu pênis e com a outra mão arrumou o chapéu para poder me olhar. 
– Diga Clara. O que quer? 
- Você sabe o que eu quero! 
- Eu sei e é por isso que estou te perguntando. Porque sei o que eu quero ouvir. Michael tinha um olhar de perversão e eu estava muito excitada com aquilo tudo. Já não era mais efeito do vinho: estávamos embriagados de tesão. 
- Eu quero continuar te chupando! – Despejei, mal podendo acreditar no que tinha dito.Michael me deu um sorriso malicioso que combinava perfeitamente com seu olhar perverso. Ajeitou-se mais perto de mim e passou seu pênis delicadamente na minha boca. Umedeci meus lábios com a língua e Michael soltou seu membro. O peguei com as duas mãos e o coloquei até onde consegui na minha boca. Michael jogou a cabeça pra trás segurando o chapéu e gemeu alto. Seu pênis pulsava dentro da minha boca. Massageava-o lá dentro com a minha língua, chupava-o por toda sua extensão. Deslizava a cabeça do membro no meu céu da boca. Puxava Michael pra mim pelo seu quadril. Ele se alisava e puxava meus cabelos. Gemia e respirava fundo. Suava e rebolava. Michael segurou-me pelo queixo, quando estava próximo de ter um orgasmo, para parar meus movimentos. Fitava-me sedutoramente enquanto retomava o fôlego. Seus cachos lhe grudavam no pescoço. 
- Gosta de me provocar, não é? - É um prazer, Michael… – Sorri. 
- Eu vou te mostrar o que é prazer! 
Michael levantou-se para sair de cima de mim. Colocou um joelho no assento e o outro pé no chão para ter apoio. Veio alisando minhas pernas e me posicionando para que pudesse me penetrar novamente. Colocou a cabeça do seu membro na minha vagina e, sem enfiar, ficou me encarando. 
- Aproveite Clara! – Sorriu.  
Levou sua mão atrás de sua cabeça para empurrar seu chapéu para frente e me puxou pelas pernas num tranco só. Senti seu membro dentro de mim novamente, sentia ele me preenchendo, pulsando. Dessa vez Michael rebolava e fazia os movimentos de vai e vem com muito mais habilidade. Os sons de seus gemidos voltavam a se confundir com a música.Michael estava perdido entre o amor e a dança. Mexia seu corpo como se soubesse exatamente o que cada movimento faria dentro de mim. Explodíamos deprazer. O contemplava dos pés à cabeça. Seus cachos negros grudados na sua pele branca, Michael transpirava sensualidade. Via o trabalho de todos seus músculos na sua pele lisa e molhada. Suspendi um pouco meu quadril e comecei a rebolar com Michael. Nosso prazer ficou ainda maior. Ele apertava minhas coxas com força. Gemíamosdesesperados. Michael jogou seu chapéu no chão. Ele tinha a testa franzida e a boca um pouco aberta, me encarava como se pudesse ver minha alma. 
- Continue gemendo, Clara! Quero ouvir o som do seu prazer!  
Michael tinha expressões que me deixavam ainda mais excitada. Fazia caras de raiva, passava a língua nos lábios e os mordia, respirava com força, quase bufando. Ele enfiava seu membro em mim com firmeza. E eu continuava gemendo, sem condições para fazer qualquer outra coisa. 
- Me sinta dentro de você. Está gostando de transar comigo, Clara?  
Michael falava e me deixava ainda mais excitada… Eu o respondia demonstrando quanto prazer estava sentindo, pois não conseguiria falar nenhuma palavra naquele momento. Nem mesmo o meu quadril conseguia sustentar mais Então ele se afastou, nos acomodamos deitados de lado no sofá, um de frente para o outro com as pernas entrelaçadas. Ficamos trocando olhares e sorrisos. Recebia dele um carinho gostoso, suas mãos grandes e firmes tomavam meu rosto de forma delicada e afetuosa. Michael parecia um pouco cansado, por algumas vezes não conseguia manterseus olhos amendoados abertos… Na verdade eu também estava cansada, estaria morta se não fosse pela euforia daquele momento. Os pés dele tocaram os meus. Estavam gelados… O calor que antes sentíamos estava passando. Perceber que nossos corpos voltavam ao normal e precisavam de um pouco de descanso me fez lembrar que eu ainda tinha uma vida fora daquela casa e que provavelmente eu já não tinha mais muito tempo com o Michael. Procurei então o relógio pendurado na parede logo a frente do sofá. Faltavam poucas horas para o dia amanhecer. 
- Nossa! – Me surpreendi pensando alto.  
Michael abriu seus olhos devagar.  
- O que houve Clara?  
- As horas… Não imaginei que já fosse tudo isso. – Lamentei. 
Michael ergueu um pouco a cabeça para enxergar o relógio.  
- Nossa, passou rápido mesmo… Tem muita pressa?  
“Quem haveria de ter pressa ao seu lado?”, pensei.  
- Não, Michael.  
- Quer subir e tomar um banho comigo antes de irmos? 
- Adoraria. – Respondi encantada. Sorrimos um para o outro. Michael beijou-me a testa e levantou. Vestimos então nossas calças. Alcancei meu sutiã enquanto Michael colocava sua camisa deixando-a aberta. Depois de desligar o som ele veio até mim trazendo minha blusa e ajudou-me a vesti-la. Logo em seguida abaixou-se e calçou minhas sandálias em meus pés. Passei os olhos por toda aquela sala tentando me relembrar e me fazer acreditar em tudo que tinha acontecido ali. Fui caminhando atrás de Michael até chegarmos a seu quarto. O cômodo era muito amplo. Sua cama era bem grande e convidativa tanto para uma boa noite de sono como para uma boa noite de amor. Fiquei sonhando acordada alguns instantes tentando entender o que estava acontecendo comigo aquela noite. Tentando controlar e ordenar minhas emoções. 
- Ei, Clara! Eu não quero tomar esse banho sozinho, ouviu? – Chamou-me rindo já dentro do banheiro. Ri comigo mesma e fui até Michael. Entrei em seu banheiro e lá estava ele de baixo do chuveiro, seus cachos começavam a perder a forma por causa do pesoda água, o cheiro do seu sabonete tomava conta do lugar e o vapor começava a embaçar o vidro do Box e os espelhos. Fui tirando minha roupa enquanto o olhava.Passei por sua calça jogada no chão e abri a porta do Box. Michael sorriu pra mim e jogou alguns cabelos que lhe caíam no rosto pra trás. 
- A água está uma delícia. – Disse me conduzindo para de baixo da ducha. Fechei os olhos e deixei a água morna cair sobre mim. Fui sentindo-me relaxada, completamente em paz. Abri os olhos e vi Michael ensaboando seu corpo sem notar que eu o observava. Deu-me um lindo sorriso tímido quando o percebeu. 
Alcançou o frasco do seu shampoo e despejou um pouco do conteúdo em sua mão. 
- Chegue mais perto, Clara. Vire-se de costas pra mim. – Pediu sorrindo.  
Atendi o seu pedido. Michael passou seu shampoo no meu cabelo e começou a massagear a minha cabeça para que fizesse espuma. O cheiro que antes eu sentia em seus cachos agora sentia em mim. Michael fazia movimentos deliciosos com as mãos. Estava ficando completamente relaxada quando senti o calor do seu corpo cada vez mais próximo das minhas costas. Ele escorregou suas mãos ensaboadas pelo meu corpo, me abraçou pela cintura e foi nos levando pra debaixo do chuveiro de novo. A água escorria por nossos corpos enquanto Michael começava a se esfregar lentamente atrás de mim. Percebi seu membro começando a enrijecerpouco antes dele me fazer virar de frente pra ele. Olhamo-nos completamente excitados. Joguei minha cabeça pra trás pra terminar de enxaguar meu cabelo e poucos instantes depois senti Michael depositando beijos suaves e sensuais no meu pescoço. Mantive-me na mesma posição para que ele continuasse. Ele foi descendo vagarosamente até chegar aos meus seios e então começou a beijá-los e sugar os meus mamilos. Puxei os cabelos de Michael quando já estava muito excitada, ele me olhou profundamente e me empurrou contra a parede gelada. 
- Michael, posso te fazer um pedido?
- Ia te perguntar a mesma coisa… 
- Então peça. 
- Ia te pedir pra que me deixe fazer amor com você de novo. – Sorriu. 
Senti o chão me faltando. Quase morri de desejo por ele naquele instante.  
Minha expressão denunciou que eu já estava completamente entregue. 
- E o que você ia me pedir?  
- Queria que cantasse… 
- Quer que eu cante? – Riu. 
- Aham… 
- Aham…  
Michael olhou-me de cima a baixo com um sorriso malicioso descarado.  
- Então eu canto enquanto nos amamos.  
Ele me pegou pela nuca para me beijar com urgência e com a outra mão me puxou pela cintura fazendo meu corpo encontrar o dele. Seu membro já estava teso. Não demorou muito para que ele me erguesse encostada na parede, segurando-me pelas pernas que estavam abraçadas a ele. Já tinha a respiração acelerada quando se lembrou do meu pedido. 
- “Get me out into the night-time, four walls won’t hold me tonight…” - 
Cantava meio rouco,movimentos bem devagar. Enquanto eu gemia, Michael cantava… Cantava de forma sedutora, sua voz estava carregada de tesão. 
- “If this town is just an apple, then let me take a bite… If they say: Why, why? Tell ‘em that it’s human nature… Why, why does he do me that way?” 
Sua voz aveludada estava me enlouquecendo. Estávamos pegando fogo por dentro, mas por fora começávamos a sentir frio. Michael foi pra baixo da ducha me segurando ainda pelas pernas. A água quente corria por nossos corpos, queimávamos ainda mais de desejo naquele momento. Michael tirou seu pênis de mim e soltou-me. Continuamos abraçados de baixo da água, ele estava ainda mais ofegante e soltava trechos sussurrados da música no meu ouvido. 
- “Reaching out to touch a stranger, electric eyes are everywhere…”  
- Você é um sonho… 
Michael encarou-me. Sorriu como forma de agradecimento ao meu elogio e afastou-se para sair de baixo do chuveiro. 
- “See that girl, she knows I’m watching. She likes the way I stare…” -  
Continuava cantando. Envolvia-me cada vez mais, Michael cantava me fitando. Parecia estar no palco diante de uma multidão. Começou a rebolar sutilmente e a girar seu dedo indicador. 
- “If they say: Why, why? Tell ‘em that it’s human nature…Why, why does he do me that way?” 
Seu dedo agora me chamava. Fui até ele completamente hipnotizada e deixei meu corpo saciar a vontade dele. Sem nem pensar, minha boca foi de encontro ao seu pescoço. Sugava as gotas de água como se quisesse secá-lo. Fui descendo pelo seu peito e abdômen seguindo com os lábios as gotas que corriam em sua pele. 
- “I like living this way, I like loving this way…” – Finalizou com voz falha. Ajoelhei-me quase que agarrada às suas coxas. Deixei minha boca ir de encontro ao seu membro, chupava-o me lembrando de que aquela seria a última vez. Michael gemia muito, quase que sem parar para recuperar o fôlego. Segurava-me pelos cabelos com as mãos e movimentava o quadril. Ele gemia lindamente de forma perturbadora, era como se estivesse cantando a mais sexy das melodias. Intensifiquei os movimentos, degustava-o com vontade. Seu pênis latejava, Michael buscou ar e gemeu forte, senti minha boca sendo preenchida pelo seu líquido quente. O tomei sem tirar o membro da minha boca para dar-lhe suaves sugadas que faziam Michael se contorcer. Suas coxas estavam arrepiadas e seus músculos tremiam. Levantei-me e Michael me puxou para um beijo. Nossas línguas se encontravam, roçávamos uma na outra, saboreávamos juntos o sabor do seu gozo. Michael chupava meus lábios, distanciava sua boca da minha e esfregava seu corpo no meu. Estávamos abraçados, eu o apertava forte como forma de dizer que não queria sair de perto dele jamais. Nosso beijo foi ficando mais lento ao passo que Michael já se recuperava totalmente do orgasmo. Ele segurou meu rosto e se afastou para me olhar nos olhos. 
- Obrigado, Clara. De verdade, obrigado por ter passado essa noite incrível comigo. Vi muita sinceridade em seu olhar e ele com toda certeza enxergou uma mulher completamente apaixonada atrás dos meus olhos marejados. 
- Eu é que lhe serei eternamente grata. Sabe… Essa noite fui a pessoa mais feliz de todo esse mundo, tenho certeza disso. 
- Jura que está feliz? 
- Juro. Como nunca estive antes. 
Michael presenteou-me com um lindo sorriso.  
- Você me fez um bem enorme. Também estou muito feliz por tudo que vivemos aqui hoje. 
Eu lutava comigo mesma para não chorar.  
- Não está com frio? – Perguntou-me mudando propositalmente de assunto.  
- É, estou sim… 
- Então termine seu banho, Clara. Vou estar te esperando no meu quarto. Michael beijou-me delicadamente os lábios, se afastou e puxou uma toalha para si para se enxugar. Começou pelas pernas e foi subindo com ela por sua barriga e pelo seu peito. Enxugou seu pescoço e por fim, suas costas. Envolveu seu quadril com ela, saiu do Box e pegou uma toalha menor para secar seus cabelos. Ao passo que eu continuava tomando meu banho. Assim que Michael saiu do banheiro, fiz uma concha com as mãos e deixei queficasse cheia de água. Joguei em meu rosto e esfreguei meus olhos. 
“Calma, Clara. Não vá chorar… Não agora, não aqui…”, pensava tentando me acalmar enquanto me ensaboava. Minhas emoções estavam tão confusas naquele momento. Aproveitei que estava só para tentar por tudo em ordem na minha cabeça. Minha vontade era ficar com ele, viver minha vida ali ao lado dele, mas eu precisava entender que aquilo não era possível e que tudo que tinha acontecido comigo naquela noite já fazia com que eu me sentisse extremamente privilegiada. Michael não me enganou ou me iludiu, eu sabia como as coisas acabariam desde o começo, fiz tudo porque eu quis e faria tudo igual novamente. “Você tem mais motivos pra se alegrar do que pra ficar triste!”, encorajei-me. Terminei de tirar o sabão do meu corpo, me enxuguei e coloquei a minharoupa. Caminhei até o quarto e vi que o sol já tinha nascido lá fora. Michael estava deitado. Um lençol branco lhe cobria apenas uma de suas pernas e seu membro. Estava de olhos fechados, como eu não sabia se ele dormia fiquei ali em pé, parada apenas o observando. Michael estava tão lindo dormindo nu com os cabelos molhados que chegava a me dar um aperto no peito. Mais no canto da cama havia uma camisa e uma calça que Michael provavelmente ia vestir antes de acabar adormecendo.Sentei-me então na cama ao seu lado. O colchão era firme e macio, as roupas de cama tinham um cheiro gostoso, parecia que tinham acabado de ser lavadas. Michael parecia estar muito relaxado dormindo ali. Passei as pontas dos meus dedos pela sua coxa e fui subindo-os pela sua cintura, sua pele arrepiou-se. Continuei até o seu pescoço, alisei-lhe o rosto e fiquei enroscando meus dedos em seus cachos ainda úmidos. Michael 
deu um suspiro e abriu seus olhos devagar. 
- Clara!  
- Acabou cochilando, Michael? 
- Uhum… – Respondeu preguiçoso. 
Michael espreguiçou-se sorrindo pra mim. Alcançou as roupas que havia separado e as vestiu. Fiquei sentada na beira da cama observando Michael se vestir lembrando-me que há poucas horas ele fazia o inverso, ele se despia diante de mim. 
Ele colocou uma calça jeans escura e calçou seus mocassins. Vestiu uma camiseta branca e colocou uma camisa verde por cima. A abotoou olhando para mim com um largo sorriso. 
- Clara, vou me arrumar e já volto para irmos. Não demoro.  
Assenti com a cabeça e Michael entrou no seu banheiro de novo. Passeei meu olhar pelo quarto e vi, em cima de uma mesa, um bloco e umas canetas. Caminhei até lá sem saber exatamente o porquê. 
Peguei a caneta e comecei a rabiscar numa folha em branco a letra de uma música que, depois de cada momento com Michael, não me saía da cabeça. 
“I drink you up (Eu bebo você) 
For every drop of you is sacred (Pois cada gota sua é sagrada) 
The way you laugh (A maneira como você ri) 
Eyes of a child (Olhos de criança) 
Lean on me, you fill me up (Se apoie em mim, você me preenche) 
You make me love (Você me faz amar) 
So unconditionally generous (Tão incondicionalmente generoso) 
To me you give me love (Você me dá amor) 
And don’t break my heart (E não parte meu coração) 
Quero que saiba que vou guardar cada minuto ao seu lado no meu coração, para sempre! Obrigada por essa noite. I mean… I love you, Michael. Forever.” Assinei meu nome e pensei um pouco se deveria deixar aquele bilhete ali ou não. Resolvi afastar-me sem pensar muito e deixei o bilhete lá já que Michael provavelmente o veria depois que eu já estivesse na minha casa. Antes de me sentar novamente na cama ele apareceu levemente maquiado. 
- Parece que o dia amanheceu gelado…  
- É, parece que sim… – Concordei sentindo a brisa que vinha da janelaaberta. 
- Não quer levar uma camisa minha para não sentir frio? 
- Só se você me der ela de presente! 
Michael riu do meu pedido.  
- Tudo bem, Clara! É só escolher uma. 
– Sorriu encantadoramente.  
Caminhei até a porta do seu closet, mas em questão de segundos percebi que a camisa que queria levar comigo não estava lá. Fui então até o banheiro. Michael foi atrás de mim curioso e se escorou na porta. Achei a camisa preta que ele tinha usado à noite jogada no chão e a vesti. Puxei o colarinho para perto do meu rosto para sentir o cheiro que ela tinha. 
- Eu quero esta!  
Michael olhou-me com doçura e deu-me um lindo sorriso. Fui até ele e o abracei. Ficamos nos olhando alguns segundos e ele beijou-me a testa antes de se afastar. Foi até a mesinha da cabeceira e pegou seu chapéu e um par de óculos escuros e os vestiu. 
- Podemos ir Clara?  
- Podemos sim, Michael! 
Ele sorriu e se aproximou de mim novamente. Envolveu-me num abraço aconchegante e me deu deliciosos beijos nos lábios. Sorri de volta assim que ele se afastou para em seguida caminhar até a porta do quarto e abri-la. Saímos daquela casa de mãos dadas. Seus seguranças já nos esperavam lá fora com um carro. Assim que entramos no automóvel, Michael sentou bem perto de mim e me fez repousar a cabeça em seu ombro. Ficamos nos fazendo carinhos durante todo o caminho pra casa. Eu não pensava em nada naquele momento… Só nele. Assim que nos aproximamos do meu bairro e seu motorista nos interrompeu para pedir que eu lhe orientasse, senti meu coração apertar. 
- É aqui! – Avisei.  
O motorista estacionou o carro próximo ao prédio onde morava. Michael segurou meu rosto com as duas mãos e ficamos nos olhando. 
- Obrigado novamente, Clara! Foi uma noite maravilhosa, você é uma garota linda e muito especial. 
- Igualmente, Michael… Eu não tenho palavras pra te agradecer por hoje. 
Sorrimos e nos beijamos. Senti os lábios macios de Michael acariciarem os meus e sua língua quente e macia tocar a minha pela última vez. Aproveitei e lhe abracei com força, como se estivesse querendo matar as saudades que eu sabia que iria sentir. Nos afastamos e Michael beijou-me a mão. 
- Adoraria descer e te levar até seu apartamento, mas infelizmente tenho que me apressar e… 
- E infelizmente você é o astro mais famoso do planeta! 
- É mais ou menos isso! 
Rimos juntos.  
- Bom, então tchau Michael!  
- Quem sabe até qualquer dia, Clara? 
- É… Quem sabe? – Sorri. 
Dei um último abraço apertado em Michael antes de abrir a porta do carro. Caminhei até a entrada do meu prédio e fiquei na porta vendo o carro de Michael se distanciar. Subi para o meu apartamento e não encontrei ninguém em casa. Aproveitei então, para tentar dormir um pouco. Deite-me em minha cama e respirei fundo, assim que o fiz senti o cheiro do Michael como se ele estivesse ali. Tinha o
cheiro do seu perfume na camisa dele que tinha trazido comigo e o cheiro do
seu shampoo nos meus cabelos, senti vontade de chorar. Fechei os olhos e, por mais que eu quisesse lembrar de cada momento que tinha passado aquela noite, não consegui… Estava tão cansada que caí num sono profundo. Era começo de tarde quando fui acordada por Rebecca, a garota que morava comigo, gritando pelo apartamento. 

- Meu Deus! Clara! Onde você está?!  
- Estou aqui, Rebecca! – Disse me aproximando da porta do quarto. 
- Clara, eu fiquei tão preocupada com você! Céus! 
- Desculpa… Mas você nem pode imaginar o que me aconteceu essa noite! 
- Ah, eu posso! E você vai me contar tudo assim que você ver as flores que chegaram pra você! - Flores?! Que flores? 
- Deixei lá na sala! Vá ver! Corri pelo corredor euforicamente até a sala. Vi um lindo e enorme buquê de rosas vermelhas sobre o nosso sofá, o peguei e fiquei o olhando encantada. - Rebecca! Tem certeza que é pra mim?  
- Se não for, então alguma outra Clara nesse prédio ficou sem presente! 
O cheiro das rosas era forte. Naquele momento pra mim aquele era o cheiro da paixão. Meu coração batia forte a ponto de sair pela boca só de imaginar que as flores poderiam ser do Michael. 
- Ai Deus! Não tem um cartão? – Perguntei aflita.  
Rebecca alcançou um envelope em cima da mesa de centro e me entregou.  
- Aqui! Anda, abre!  
Sentei-me no sofá e abri o envelope. Dentro havia um bilhete que quase não consegui pegar de tanto que minhas mãos tremiam. “Querida Clara, espero que goste das rosas. Estou lhe mandando elas para que saiba que essa noite foi realmente importante pra mim e que não me esquecerei de você. Gostaria de te ver novamente, mas infelizmente acho que será pouco provável com a vida corrida e maluca que tenho. Mas quem sabe, não é mesmo? Obrigado pela noite maravilhosa e pelo bilhete que me deixou no quarto… 
Someday, when I’m awfully low (Algum dia, quando eu estiver terrivelmente chateado) 
When the world is cold (Quando o mundo estiver frio) 
I will feel a glow just thinking of you (Eu me sentirei bem só de pensar em você) 
And the way you looked that night (E como você estava aquela noite)

I mean… I love you more, Clara.


Michael Jackson.” 

Terminei de ler e meus olhos já estavam marejados de extrema felicidade.  
- Não, Michael… I love you more!  
Eu não sabia se a vida me colocaria no caminho de Michael novamente, mas o que eu sabia é que ela já tinha me colocado no caminho dele uma vez e por isso eu deveria lhe ser eternamente grata.

13 comentários:

  1. o michael nãotoma jeito mesmo vai com quaquerl uma ele não sucega

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  2. Nossa, estou cada vez mais apaixonada por ele. Que sonho, ela é realmente muito sortuda!

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  3. carai!!!!!!!!!!!! gozei branquinho, orgasmo de clitóris molhadinho!

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  4. Afff! Depois dessa tive que tomar quase 2 litros de água bem gelada! Calor hein!!!!!

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  5. Será verdade. Acho que foi só um sonho.

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  6. Será verdade. Acho que foi só um sonho.

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  7. Se foi verdade, nossa a garota teve muitaaa sorte. Agr se é apenas uma história, capricharam hein! Ameeei 💙

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  8. PARA MIM É APENAS A IMAGINAÇÃO DE UMA FÃ,QUE DEVE ESTUDAR PARA SER UMA ROMANCISTA OU ALGO PARECIDO, AS COISAS QUE ELA ESCREVE NÃO CONDIZ COM A PERSONALIDADE DO MICHAEL EU PENSO TAMBÉM QUE ELA NÃO TEVE RESPEITO NENHUM CITANDO ALGUMAS SITUAÇÕES QUE ELE(FAZIA)ELE JÁ FOI TÃO INJUSTIÇADO,PERSEGUIDO POR ACUSAÇÕES DE PEDOFILIA QUE AGORA QUEM FEZ ESSAS ACUSAÇÕES SE LÊ ESSE TEXTO RIDÍCULO VAI PENSAR O QUE,AFINAL O MICHAEL ERA UM PEDÓFILO,OU UM TARADO QUE FICA ESCONDIDO DENTRO DE UM CARRO OBSERVANDO QUEM VAI SER A VÍTIMA DELE VOCÊS SABEM COMO SÃO OS TABLOIDES,SE EU FOSSE VOCÊ DELETAVA ESSE TEXTO QUE NÃO TEM CABIMENTO NENHUM E O QUE É PIOR NÃO FOI SÓ ESSE QUE EU LI EXISTEM OUTROS UM PIOR DO QUE OUTRO,RESPEITEM O NOME DO MICHAEL TUDO ISSO NÃO PASSA DE HISTÓRIA.

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  9. Galera comentando q é falta de respeito com o Michael. Já ouviram falar em fanfic? Pqp, quanta ignorância! Michael Jackson era um homem normal!

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  10. Que incrível, me apaixonei pela história, e a riqueza de detalhes. Quando vamos ter mais?

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